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Sem mais,
Julia Campanucci

quinta-feira, 7 de junho de 2007

É Elegante...


> Elegância


Existe uma coisa difí­cil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a Elegãncia do Comportamento.


É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.


É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando nÃo há festa alguma nem fotógrafos por perto.


É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca-a-boca.


É possível detectá-la nas pessoas que nÃo usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque nÃo sentem prazer em humilhar os outros.


É possí­vel detectá-la em pessoas pontuais.


Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, nÃo recomenda á secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.


É elegante nÃo ficar espaçoso demais.


É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...


É elegante nÃo mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.


É muito elegante nÃo falar de dinheiro em bate-papos informais.


É elegante retribuir carinho e solidariedade.


É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...


Sobrenome e nariz empinado nÃo substituem a elegância do Gesto.


NÃo há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma nÃo arrogante.


É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens...


... Abrir a porta para alguém é muito elegante.

... Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.

... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

... Oferecer ajuda... é muito elegante.

... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.


Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.


A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir á licencinha para o nosso lado "brucutu", que acha que "com amigo nÃo tem que ter estas frescuras".


Se os amigos nÃo merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que nÃo irÃo desfrutá-la.


Educação enferruja por falta de uso! E, detalhe: não é frescura."



(Texto: "Realmente é..." de Toulouse-Lautrec, pintor francês que viveu de 1864 a 1901 que retratava "mulheres despojadas de elegância", pois sua fascinação> estava, sobretudo, nas "mulheres".)

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