Lembrando que...

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Sem mais,
Julia Campanucci

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O amor


TODO CASAL DEVERIA LER


]“Por mais que o poder e o dinheiro tenham

conquistado uma ótima posição no ranking

das virtudes, o amor ainda lidera com folga.


Tudo o que todos querem é amar.


Encontrar alguém que faça bater forte ocoração e justifique loucuras.

Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.

Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.


Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor.

Mas não o amormistificado, que muitos julgam ter o poderde fazer levitar.


O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.

É tudo o mesmo amor, só que entreamantes existe sexo.


Não existem vários tipos de amor, assim comonão existem três tipos de saudades, quatro deódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.


A diferença é que, como entre marido e mulher

não há laços de sangue, a sedução tem que ser

ininterrupta.


Por não haver nenhuma garantia dedurabilidade, qualquer alteração no tom de voz

nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia

ser eterna.


Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável.

O sucesso de um casamentoexige mais do que declarações românticas.

Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.


É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência. Amor, só, não basta.


Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.


Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.

Tem que haver inteligência.

Um cérebro programado para enfrentartensões pré.-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.


Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.

Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem visando a longevidadedo matrimônio tem que haver um pouco desilêncio, amigos de infância, vida própria, umtempo pra cada um. Tem que haver confiança.


Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu,

fazer de conta que não escutou.

É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.

E que amar, "solamente", não basta.


Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia,

tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade.

Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre,

mas que sozinho não dá conta do recado.


O amor é grande mas não é dois.

É preciso convocar uma turma de sentimentospara amparar esse amor

que carrega o ônus da onipotência.

O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.


Um bom Amor aos que já têm!

Um bom encontro aos que procuram!

E felicidades a todos nós!"

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Sem dúvida...


momento culto

'Só se pode viver perto de outro,

e conhecer outra pessoa,

sem perigo de ódio,

se a gente tem amor.

Qualquer amor já é

um pouquinho de saúde,

um descanso na loucura.'


Guimarães Rosa



"Como não ter Deus?!

Com Deus existindo, tudo dá esperança:

sempre um milagre é possível, o mundo se resolve.

Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem,

e a vida é burra.

É o aberto perigo das grandes e pequenas horas,

não se podendo facilitar, é todos contra os acasos.

Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho,

pois no fim dá certo."


Guimarães Rosa