Lembrando que...

No meu blog há inúmeras imagens, artigos e materiais encontrados na internet.
Caso vc seja o autor de quaisquer materiais, deixe seu recadinho, que lhe darei os devidos créditos.
Sem mais,
Julia Campanucci

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

E quando tudo parece dar errado...

Esse video é uma graça, lindinho...

Sabe quando parece que nunca vai dar certo,
que a torcida vaia, é do contra

pois é...

pode levar tempo, mas
quando é verdadeiro não tem como desistir....

Meu amor,
eu acredito na vida e nas voltas que ela dá

Beijos,
Ju



sábado, 24 de dezembro de 2011

E o sonho não se perdeu....

Meu coração, sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos

Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei, eu te amei
No vento de um temporal

Mas fui mais, muito além
Do tempo do vendaval
Nos desejos
Num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coraçã
o

Lindo, lindo e lindo o show de Ivete, Gil e Caetano...
 A boa música nos afaga, nos eleva... é bom demais... me emocionei muuuito! 

E o amor não tem que se acabar. Não tem!

Julia 


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

que vontade...



Vontade de me apaixonar, de ser vencida por um olhar,
de ser roubada por uma mão que me pega na cintura,
de ver alguém me descobrindo com ar de surpresa,
de perder o raciocínio para o pensamento em alguém,
de não enxergar distância entre os dois lados da cidade,
de me arrumar por algum motivo a mais que o trabalho,
de ter disposição para encontrar músicas novas,
de ler uma poesia e saber que seria possível vivê-la,
de encontrar alguma graça em passar pelo domingo,
vontade de ser encontrada em uma multidão de vazios,
vontade de que fosse agora e para sempre.
Preciso te achar desesperadamente
e é tão pouco e quase próximo...
o que nos separa são os encontros.


Cáh Morandi



Jogue-se no meu mundo!




Minha vida pode não ser das mais arrumadas,


 mas tem um espaço lindo te esperando.


Crie coragem e jogue-se no meu mundo!



É Dessa que eu tô precisando...

Traduzindo Letras


Esta é uma redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) que obteve vitória em um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.


"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador... Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador >recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa.

Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando... ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar...ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular: ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente... Era o verbo auxiliar do edifício! Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente! Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.

Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.”


domingo, 18 de dezembro de 2011

Feliz!





Sem correr

Bem devagar

A felicidade voltou para mim

Sem perceber

Sem suspeitar

...

(Caetano Veloso)


O desespero de esperar d+




Pedro não sabe mas talvez no fundo 
Espere alguma coisa mais linda que o mundo

Maior do que o mar, mas pra que sonhar se dá
O desespero de esperar demais
Pedro pedreiro quer voltar atrás
Quer ser pedreiro pobre e nada mais, sem ficar

Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol, esperando o trem
Esperando aumento para o mês que vem
Esperando um filho pra esperar também

Esperando a festa, esperando a sorte
Esperando a morte, esperando o Norte
Esperando o dia de esperar ninguém
Esperando enfim, nada mais além
Da esperança aflita, bendita, infinita do apito de um trem


Que já vem
Que já vem

(Chico Buarque)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Não é fácil, mas...




Por você eu tenho feito e 
faço tudo que eu puder

Pra que a vida seja mais alegre 
do que era antes

Te amo, Mãe!


Cuidado coração, cuidado!



E a vida prega a peça...


Você faz um plano, se prepara, acredita e de repente, tudo muda de lugar, muda de jeito.  E não tem jeito, eu sou campeã em ser pega nesse trote, é sempre comigo que tais mudanças acontecem... Eu fico sem chão, fico chateada, fico triste, fico na verdade, sem saber por quê...  demora, sabe? pra eu me reestruturar, pra eu me reorganizar... pra eu me levantar!


Mas é verdade também, que eu vou mesmo ao chão toda vez. Mas me levanto dele sempre... Eu consigo! nem sei bem como é esse processo, mas quando me vejo já tô de pé, tô dançando, tô sambando...


As pessoas acreditam que comigo não tem tempo ruim. O pior é que tem. Tem dia fechado, tem dia do avesso, tem dia nublado... é chato isso, mas tem. O diferencial é que eu tenho no bolso um pedacinho de sol, eu tenho na cara um tantinho do riso, eu tenho no olhar um bocadinho de esperança ... são bagagens trazidas lá do meu tempo de criança... são sentimentos guardados e utilizados só em caráter de urgência


São curativos, cuidados paliativos,
Por isso, eu te peço coração:
_ cuidado pra não ir de volta ao chão!


Julia Campanucci