Lembrando que...

No meu blog há inúmeras imagens, artigos e materiais encontrados na internet.
Caso vc seja o autor de quaisquer materiais, deixe seu recadinho, que lhe darei os devidos créditos.
Sem mais,
Julia Campanucci

domingo, 17 de maio de 2009

Erra uma vez...


Nunca cometo o mesmo 
erro duas vezes
Já cometo duas, três, 
quatro,cinco, seis 
 até esse erro aprender
que só o erro é que tem vez

(Leminsk)

sábado, 16 de maio de 2009

a vida...

E quanto vale a vida?
Eu quero saber!
Pensei num valor
achei suficiente, q nada
é muito maior...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A Cigarra e a Formiga

Sem Barra

Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro
A formiga é só trabalho
A cigarra é só cantiga
Mas sem a cantiga da cigarra
Que distrai a fadiga
Seria uma barra
O trabalho da formiga

(José Paulo Paes)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Escravidão

A escravidão ainda existe

Ela se escancara

Por detrás de uma máscara

 De um jeito que não há quem desconfie

Tem muita gente

Abusando de gente

De gente humilde, que nem briga

De gente bondosa, que nem grita

Tem gente amarrada, tem gente pisada

Gente açoitada, por nada

Tem gente que espera uma princesa

Uma Princesa Isabel

Algum motivo, uma certeza

Que valha a pena mudar de papel!

 

Julia Campanucci

domingo, 10 de maio de 2009

É coisa de mãe!!!

O meu guri
Chico Buarque/1981

Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega suado e veloz do batente
E traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega no morro com o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri







domingo, 3 de maio de 2009

Vou descobrir o q me faz sentir...


Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim:
doce ou atroz
manso ou feroz
Eu _ Caçador de mim

Preso à canções
Entregue à paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu _ Caçador de mim

Nada a temer
senão o correr da luta
Nada a fazer
senão esquecer o medo

Abrir o peito à força
numa procura
Fugir às armadilhas
da mata escura

Longe se vai
sonhando demais
Mas onde se chega assim?
Vou descobrir
o que me faz sentir
Eu _ Caçador de mim


Milton Nascimento