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Sem mais,
Julia Campanucci

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Quase...




Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a

desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me

entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.


Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda,

quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas

chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do

papel por essa maldita mania de viver no outono.


Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;

ou melhor não me pergunto, contesto.

A resposta eu sei de cór,

está estampada na distância e frieza dos sorrisos,

na frouxidão dos abraços, na indiferença

dos "Bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.


O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,

apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.


Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,

que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.


acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.


Fragmentos de:

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