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Sem mais,
Julia Campanucci

terça-feira, 8 de março de 2011

Poeminha pra contar....



SERÁ MESMO QUE É BICHO?

Debaixo da árvore apareceu um menino.
A libélula viu o menino e foi voando
chamar os outros bichos.
— Que bicho será?
— Será que está morto?
E os bichos, curiosos,
Começaram a pesquisar.
pato olhou o pé e viu que não era pé-de-pato.
O galo olhou a cabeça:
— Que chique!
É cabeça de artista.
Tem topete,
não tem crista.
A galinha olhou a boca:
— Meu Deus! Como é diferente!
Esta boca não tem bico,
esta boca só tem dente.
O coelho olhou a pele:
— Que coisa engraçada.
Esta pele não tem pêlo.
Esta pele não tem pena.
Mas que pele mais pelada!
— Coitado! — disse o passarinho.
— Debaixo da árvore, tão sozinho,
vai ver que caiu de algum ninho.
Como se fosse um avião,
a libélula voou, voou,
pousou na ponta do dedão:
— Este bicho não tem rabo!
É um bicho diferente.
Asas também não tem,
nem atrás e nem na frente.
Mas que bicho mais estranho:
Não tem biço pra bicar.
Não tem rabo pra abanar.
Não tem asa pra voar.
Nem pé-de-pato pra nadar.
Afinal de contas, que bicho será?
— E se não for bicho? — disse o coelho preocupado.
— Ele é tão diferente!
— Ah, já sei! — disse a libélula.
È um filhote de gente.
— Meu Deus! — disse o passarinho
— Gente é muito perigoso.
Joga pedra no meu ninho.
— Não tem perigo! — falou o pato.
— Ele é muito pequenino.
Filhote de gente,
eles chamam de menino.
-
— Será que ele está morto?
Ou será que está
dormindo?
Quem sabe se
agora ele pode
estar ouvindo?
E os bichos, curiosos,
começaram a pesquisar.
O patinho subiu no peito,
para ouvir o coração.
O coração bateu tão forte
que jogou o pato no chão.
O pintinho subiu no nariz
para sentir a respiração.
Que legal! Um vento quente,
ah… atchim! Caiu no chão!
— Está vivo! — disseram eles
—, pois pode até espirrar.
Vamos acordá-lo
pra gente poder brincar.
Com bicada, bicadinha,
E mordida, mordidinha,
Vão fazendo uma cosquinha,
pro menino acordar.
E de repente…
“o menino levantou e
foi brincar com os

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