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Sem mais,
Julia Campanucci

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Inclusão (Arujá - SP)

Congresso Regional de Arujá – SP

“Inclusão e Dificuldades de Aprendizagem”

“Inclusão, não é um tesouro a descobrir.

Mas sim, um tesouro a construir.”

Sexta – feira – 16/04

Tema: TDAH: reconhecimento e manejo em sala de aula

- Dr. Luiz Augusto Rohde (Profº de Psiquiatria da infância e adolescência da UFRGS e USP)

Crianças hiper-ativas:

- não prestam atenção em detalhes,

- erram coisas pequenas,

- não focalizam,

- parecem estar sempre estressadas,

- desorganização,

- se distraem com facilidade,

- não são persistentes,

- são esquecidos,

- não executam,

- não facilitam as coisas,

- com freqüência perdem coisas necessárias,

- são inquietos,

- estão em constante movimento,

- falam muito,

- não conseguem esperar (fila e transito é um horror)

- interrompem, atravessam e atropelam conversas,

- não conseguem jogar ou fazer uma atividade com os colegas,

- tem uma inquietude interna.

O que causa?

- tem haver com a genética

Porque deve ser objeto de atenção dos professores?

1º - porque isso acontece frequentemente,

2º - Inicia-se na infância e permanece nos anos escolares

3º - Interfere na vida acadêmica e social

4º - Está associada com problemas do coração

5º - A cça passa a ter uma baixa auto estima

É preciso que fique bem claro que o professor não é responsável pela dificuldade de aprendizagem desta criança e pelos transtornos que a hiper-atividade causa no meio social escolar, porém, o professor pode amenizá-lo. Como?

- reunir todos os pais e expor a situação, explicar como se comporta uma criança com TDAH

- criar um clima agradável em sala de aula

- esta cça tem que sentir-se acolhida pelo prof e colegas

- planejamento e avaliação de conteúdos adequados para ela

- dar apoio

- criar momentos de movimentos dirigidos

- Não exigir que a cça permaneça sentada

- estimular a ação e não puni-la

- dar tarefas curtas

- explicação verbal resumidas, comandos rápidos!

A escola precisa saber, conhecer quem é a criança hiper-ativa para que não haja maus – entendidos.

Numa sala de aula onde há uma criança com TDAH não pode haver mais do que 10 alunos presentes.

Os pais precisam receber orientações de como dar continuidade ao trabalho realizado na escola e vice e versa.

Mais informações sobre TDAH no site:

www.tdahnaescola.com

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Tema: “A inclusão pelos caminhos da arte, do amor e do afeto.”

- Renata Monteiro Jader (psicóloga)

- Rita de Fátima M. Barreto (Mestre em projetos sociais)

A Rita é uma mãe que nos anos 80 deu a luz a uma criança que mais tarde sofreu uma lesão cerebral e que acarretou em grandes problemas e consequências.

Na década de 80 não havia lugares para atender as crianças com necessidades especiais, então ela reuniu forças e montou uma casa onde inicialmente atendia 6 crianças portadoras de deficiência e a partir daí nasceu o ‘Projeto Sentrinho’ em Macaé no estado do Rio de Janeiro.

Quem desejar conhecer o Projeto Sentrinho poderá visitar o blog...

http://sentrinho.blogspot.com/

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Sábado - 17/04

Oficinas:

Tema: Deficiência intelectual – Aprendizagem colaborativa com base em situações do cotidiano escolar

- Mônica Leone Garcia (pedagoga com pós-graduação na área da educação especial - Deficiência Intelectual pela PUC – SP)

O que causa a Deficiência Intelectual?

- desnutrição materna,

- doenças infecciosas,

- tabagismo na gravidez,

- fatores genéticos,

- má assistência durante o parto,

- hipoxia ou anoxia,

- prematuridade e/ou baixo peso,

- icterícia,

- desnutrição,

- carência de estímulos,

- intoxicação,

- acidentes

A deficiência intelectual não tem cura

O deficiente intelectual tem um atraso neuro-psicomotor, dificuldades para aprender as coisas e compreende normas.

O que os pais e professores podem fazer?


- incentivar a independência

- atribuir tarefas e responsabilidades

- respeitar a idade cronológica e não a idade mental

- elogiar o progresso manifesto

- ordens simples

- o prof tem que trabalhar de modo individualizado

- criar rotinas

- nunca isolar o deficiente intelectual.

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Tema: “Jogos Cooperativos”

- Silvio César Cristóvão (Professor de Educação Física PUC)

Jogos Cooperativos por que são importantes?

- Divertidos para todos

- Sentimento de vitória

- Mistura de grupos que brincam juntos – aceitação mútua

- Todos participam, sem rejeição ou exclusão

- Jogadores aprendem a ter e dividir o sucesso

- Desenvolvem auto-confiança, pois são bem aceitos

- Habilidade de perseverar, face às dificuldades

Ao propor um jogo, este deve ser interessante e desafiador.

Alguns educadores acham que Jogos cooperativos funcionam bem na teoria, mas que na prática não dão bons resultados.

Se pensamos assim, a primeira a coisa a fazer é mudar as concepções que temos, é olhar para o diferente, aceitar o novo!

Muda, que quando a gente muda

o mundo muda com a gente,
A gente muda o mundo

com a mudança na mente,
E quando a mente muda

a gente anda pra frente...
...na mudança de atitude

não há mal que não se mude

nem doença sem cura,
Na mudança de postura

a gente fica mais seguro,
Na mudança do presente

a gente molda o futuro.

Trecho extraído da música “Até Quando?”,

do CD MTV ao Vivo, do cantor e compositor

Gabriel O Pensador, no ano de 2003.

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