quinta-feira, 31 de março de 2011
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segunda-feira, 28 de março de 2011
Só
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoJuUSnKgMRmM9FwCWy540Z0BawtPtvqGidxrbPWhcfXxWQojye0rZa4qmb1O5CnbI7TWuN-LMhOU_D0-Kcm2XbbFwoVKsMOQAfW3KfzBQeXbmKMEYEhzUiBEAsxF5NVrw0QLmDJxdIZzW/s400/cereja-da-cor-da-paixao.jpg)
Não sinto falta
Só a sobra
Não tenho saudade,
Só vontade
Eu não te quero
Só te espero
Não desejo
Só teu beijo
De você, nem um pouco
Só o todo
Eu primeiro!
E você inteiro
Só pra mim...
Julia Campanucci
domingo, 27 de março de 2011
Hj eu não vou fazer nada, não!
Quando a gente não quer fazer nada?
Sabe o que que a gente faz
Quando a gente não quer fazer nada?
A gente bebe e fica louco
Fala mal dos outros
A gente vai para o trabalho
Pra jogar baralho
A gente liga para alguém
E pergunta como é que vai? Com quem?
A gente sonha o impossível
Ser um ser invisível
Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
Pra esquecer o meu futuro
Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
E assim mudar o rumo
Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não
Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não
Sabe o que que a gente faz
Quando a gente não quer fazer nada?
Sabe o que que a gente faz
Quando a gente não quer fazer nada?
A gente passa o dia inteiro
Sem sair da cama
Faz tudo que não dá dinheiro
Mas a gente nem reclama
A gente dá risada e depois fica sério
A gente fica sério e depois dá risada
Primeiro fica quieto e depois dá um berro
E tudo acontece é só não fazer nada
Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
Pra esquecer o meu futuro
Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
E assim mudar o rumo
Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não
Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não
Vem pra cá!
sábado, 26 de março de 2011
Palavras que traduzem...
Beijo pouco, falo menos ainda
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar
Intransitivo: Teadoro, Teodora
***
sexta-feira, 25 de março de 2011
Intertextualidade - Epígrafe
Entre amigas
Esporte? Sim.
Carros? Sim.
Pescar, Caçar, Golfe? Sim.
Seus sentimentos? Raramente.
As mulheres fazem isso o tempo todo.
quinta-feira, 24 de março de 2011
O Todo ou A Parte?
Movimento: Barroco
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Pronto!
Ora penso que não
O amor que tanto sonhei,
Ou será só mais uma paixão?
As vezes penso que é você
Outra hora acho que ainda há de aparecer
Sinto que se não for você, não há de ser!
Se não é você, quem haveria de ser?
Mas, seja lá o que for acontecer
Eu tô pronta pra viver!
Julia Campanucci
Como uma ciranda sem roda...
E ele se foi...
sábado, 19 de março de 2011
Uma esperança q só me dá pesares
E sou morena e linda!
Mas amo e não me amam
E tenho amor ainda.
E por tão triste amar,
Aqui venho chorar.
...
O riso de meus lábios
Há muito que murchou;
Aquele que eu adoro
Ah! Foi quem matou;
Ao riso, que morreu,
O pranto sucedeu.
...
O fogo de meus olhos
De todo se acabou,
Aquele que eu adoro
Foi quem o apagou:
Onde houve fogo tanto
Agora corre o pranto.
...
O coração tão puro
Já sabe o que é amor,
Aquele que eu adoro
Ah! Só me dá rigor:
O coração no entanto
Desfaz o amor em pranto.
...
Lá vem sua piroga
Cortando leve os mares,
Lá vem uma esperança
Que sempre dá pesares:
Lá vem o meu encanto,
Que sempre causa pranto.
...
Lá vem do feliz bosque
Cansado de caçar,
Qual beija-flor que cansa
De mil flores a beijar:
Quando há de ele, cansado,
Descansar a meu lado?
...
Oh bárbaro! Tu partes
E nem sequer me olhaste?
Amor tão delicado
Em outra já achaste?
Oh bárbaro! responde,
Amor como este, aonde?
...
Não sabes que me chamam
A bela do deserto?...
Empurras para longe
O bem que te está perto?...
Só pagas com rigor
As lágrimas de amor?...
A Moreninha - Joaquim Manuel de Macedo (RJ 1820-1882)
Romantismo - Prosa
Essa obra faz referencia á uma lenda da índia Ahy e o índio Aoitin
Ahy morava numa rústica gruta em uma bela ilha.
Um dia ela apaixona-se por Aoitin. Porém, ele nunca se apercebe de tal amor.
Então, já desalentada Ahy sobe ao topo da gruta e lá chora e canta seu amor.
Suas lágrimas ultrapassam a rocha e cai sobre Aoitin que adormecera na gruta.
Quando ele acorda, descobre-se apaixonado por Ahy e ambos vivem felizes para sempre
rsrsrs
É romance, gente!
Bonitinho, né?
A Flor do Maracujá
poema de Fagundes Varela (1841 -1875)
Poeta Romancista da 2ª geração - Ultra - Romantismo
Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do Sabiá,
Pelo cálice de angústias
Pelo jasmim, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas de sereno
Nas folhas do gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá.
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá.
Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá,
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá,
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá!
Pelas montanhas, sinhá!
Pelas florestas imensas
Que falam de Jeová!
Pela lança ensangüentado
Da flor do maracujá!
Por tudo que o céu revela!
Por tudo que a terra dá
Eu te juro que minh'alma
De tua alma escrava está!!..
Guarda contigo este emblema
Da flor do maracujá!
Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em - a -
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos ouve, sinhá!
Da flor do maracujá!
...