Congresso Regional de Arujá – SP
“Inclusão, não é um tesouro a descobrir.
Mas sim, um tesouro a construir.”
Sexta – feira – 16/04
Tema: TDAH: reconhecimento e manejo em sala de aula
- Dr. Luiz Augusto Rohde (Profº de Psiquiatria da infância e adolescência da UFRGS e USP)
- erram coisas pequenas,
- não focalizam,
- parecem estar sempre estressadas,
- desorganização,
- se distraem com facilidade,
- não são persistentes,
- são esquecidos,
- não executam,
- não facilitam as coisas,
- com freqüência perdem coisas necessárias,
- são inquietos,
- estão em constante movimento,
- falam muito,
- não conseguem esperar (fila e transito é um horror)
- interrompem, atravessam e atropelam conversas,
- não conseguem jogar ou fazer uma atividade com os colegas,
- tem uma inquietude interna.
O que causa?
- tem haver com a genética
1º - porque isso acontece frequentemente,
2º - Inicia-se na infância e permanece nos anos escolares
3º - Interfere na vida acadêmica e social
4º - Está associada com problemas do coração
5º - A cça passa a ter uma baixa auto estima
É preciso que fique bem claro que o professor não é responsável pela dificuldade de aprendizagem desta criança e pelos transtornos que a hiper-atividade causa no meio social escolar, porém, o professor pode amenizá-lo. Como?
- reunir todos os pais e expor a situação, explicar como se comporta uma criança com TDAH
- criar um clima agradável em sala de aula
- esta cça tem que sentir-se acolhida pelo prof e colegas
- planejamento e avaliação de conteúdos adequados para ela
- dar apoio
- criar momentos de movimentos dirigidos
- Não exigir que a cça permaneça sentada
- estimular a ação e não puni-la
- dar tarefas curtas
- explicação verbal resumidas, comandos rápidos!
A escola precisa saber, conhecer quem é a criança hiper-ativa para que não haja maus – entendidos.
Mais informações sobre TDAH no site:
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Tema: “A inclusão pelos caminhos da arte, do amor e do afeto.”
- Renata Monteiro Jader (psicóloga)
- Rita de Fátima M. Barreto (Mestre em projetos sociais)
A Rita é uma mãe que nos anos 80 deu a luz a uma criança que mais tarde sofreu uma lesão cerebral e que acarretou em grandes problemas e consequências.
Na década de 80 não havia lugares para atender as crianças com necessidades especiais, então ela reuniu forças e montou uma casa onde inicialmente atendia 6 crianças portadoras de deficiência e a partir daí nasceu o ‘Projeto Sentrinho’ em Macaé no estado do Rio de Janeiro.
Quem desejar conhecer o Projeto Sentrinho poderá visitar o blog...
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Sábado - 17/04
Oficinas:
Tema: Deficiência intelectual – Aprendizagem colaborativa com base em situações do cotidiano escolar
- Mônica Leone Garcia (pedagoga com pós-graduação na área da educação especial - Deficiência Intelectual pela PUC – SP)
O que causa a Deficiência Intelectual?
- desnutrição materna,
- doenças infecciosas,
- tabagismo na gravidez,
- fatores genéticos,
- má assistência durante o parto,
- hipoxia ou anoxia,
- prematuridade e/ou baixo peso,
- icterícia,
- desnutrição,
- carência de estímulos,
- intoxicação,
- acidentes
A deficiência intelectual não tem cura
O deficiente intelectual tem um atraso neuro-psicomotor, dificuldades para aprender as coisas e compreende normas.
O que os pais e professores podem fazer?
- incentivar a independência
- atribuir tarefas e responsabilidades
- respeitar a idade cronológica e não a idade mental
- elogiar o progresso manifesto
- ordens simples
- o prof tem que trabalhar de modo individualizado
- criar rotinas
- nunca isolar o deficiente intelectual.
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Tema: “Jogos Cooperativos”
- Silvio César Cristóvão (Professor de Educação Física PUC)
Jogos Cooperativos por que são importantes?
- Divertidos para todos
- Sentimento de vitória
- Mistura de grupos que brincam juntos – aceitação mútua
- Todos participam, sem rejeição ou exclusão
- Jogadores aprendem a ter e dividir o sucesso
- Desenvolvem auto-confiança, pois são bem aceitos
- Habilidade de perseverar, face às dificuldades
Ao propor um jogo, este deve ser interessante e desafiador.
Alguns educadores acham que Jogos cooperativos funcionam bem na teoria, mas que na prática não dão bons resultados.
Se pensamos assim, a primeira a coisa a fazer é mudar as concepções que temos, é olhar para o diferente, aceitar o novo!
Muda, que quando a gente muda
o mundo muda com a gente,
A gente muda o mundo
com a mudança na mente,
E quando a mente muda
a gente anda pra frente...
...na mudança de atitude
não há mal que não se mude
nem doença sem cura,
Na mudança de postura
a gente fica mais seguro,
Na mudança do presente
a gente molda o futuro.
Trecho extraído da música “Até Quando?”,
do CD MTV ao Vivo, do cantor e compositor
Gabriel O Pensador, no ano de 2003.
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