Lembrando que...

No meu blog há inúmeras imagens, artigos e materiais encontrados na internet.
Caso vc seja o autor de quaisquer materiais, deixe seu recadinho, que lhe darei os devidos créditos.
Sem mais,
Julia Campanucci

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

eu me rendo...


lindos, eu amo... 
são super brilhantes e com uma textura suave

esse champanhe, é delicioso!

ual, imagine o bronze! 


gosto de pitanga, sempre!


sabonetes, todos são bons!


o azul é maravilhoso, 
quero quero!



sábado, 23 de fevereiro de 2013

Resultado

A alegria ficou tensa
A palavra densa
agora suspensa
no ar... Condensa!

O dia aguardado ficou chato
Acostumou-se, sempre, ser adiado
Pobre coração, dilacerado
Começa hoje, a ser repaginado

E ele que não sabia chorar
lamenta a dor de não se ter a quem amar
A temida solidão volta, e quer ficar
e não há disfarce que camufle o teu olhar

Eu sigo caminhando sem meu véu
observando tudo que antes eu jogava ao léu
vendo você, não mais, como um doce, um mel
e sim tal qual o mal - um réu! 

Julia Campanucci


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ira! - Logo de Cara (MTV Ao Vivo)


http://www.youtube.com/watch?v=96NMrdhg6Sk

te vejo distante... você ilumina tooodo lugar
e eu quero mais, eu quero paz! 


Quando ele vier, porque é certo que vem


A Serenata

Uma noite de lua pálida e gerânios
ele virá com a boca e mão incríveis
tocar flauta no jardin.
Estou no começo do meu desespero
e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
Eu que rejeito e exprobro
o que não for natural como sangue e veias
descubro que estou chorando todo dia,
os cabelos entristecidos,
a pele assaltada de indecisão.
Quando ele vier, porque é certo que vem,
de que modo vou chegar ao balcão sem juventude?
A lua, os gerânios e ele serão os mesmos
- só a mulher entre as coisas envelhece.
De que modo vou abrir a janela,se não for doida?
Como a fecharei, se não for santa?
Adélia Prado



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

De fato, não vai servir mesmo!

Cá e eu, nos aventurando em Capão Bonito:




Eu tava doida por uma calça social "bege" linda, linda.

Aí, eu vi uma pendurada no cabide e levei para o vestuário, junto com outras peças, sem notar tamanho, modelo, nada... escolhi só pela cor, mesmo.

Então, eu tô lá, de costas pra Camila, experimentando outras coisas e dizendo:

-Cá, tô louca pra ver a calça, mas sei lá, sempre que eu encontro alguma legal, não me serve

E ela me responde, bem séria:
- É, de fato, não vai servir mesmo!

Quando eu viro, me deparo com a criatura de braços abertos (tal qual o Cristo Redentor) segurando essa calça gigante.
kkkkkkkkkkk

Imaginem só uma gargalhada
                                              de chorar, 
de doer a barriga,  
de dar vontade de fazer xixi,           
de não conseguir parar de tanto rir

Logo depois que nos recuperamos de rolar de dar risada, registramos o momento piada tirando essa  foto (acima) no celular.
Vejo a foto e caio na risada outra vez!




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Hot Dog




olha só o mega lanche da minha amiga 
que teve a ousadia de me chamar de gorda 
#caradepau




 quem vai atacar primeiro, 
o mousse que é de abacaxi 
mas tem calda de maracujá?

 #TipoRefrescoDoChaves



ficou bom... cremosinho








 olha o bebê,
 no colo da mãe mais linda do mundo...






o Denguinho e o Vini jogando futebol, 
o Dengo marcou falta e foi expulso, kkkkkk


pronto pra dar o bote no jogador adversário



Foi muito bom ter a companhia de vocês. 
Voltem sempre!
Bj´s





segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O fim



Presos pela liberdade, prosseguem cada um na sua, conectados por um fio invisível que não conduz mais eletricidade. Um fio de saudade dissonante e a certeza de que, amor como aquele deles, não acontece no tocar de uma varinha de condão.
...
A gente nota que respirar vale a pena quando surpresas que estavam à espreita se revelam em esquinas, ou acontecimentos responsáveis por uma breve disritmia cardíaca saltam aos olhos como o farol de um pesqueiro na escuridão do mar.
...
Se viram, jantando em uma sexta-feira de céu estrelado na churrascaria. Ele e a namorada, ela e o namorado dela. Ambos chegaram a 200 mil batimentos por minuto ao trançar os olhos teimosos em olhar, mas nenhum dos dois lamentou, de alguma forma, estar sentado na mesa errada.

Ela ainda lembra dele. Ele se recorda dela toda vez . Os dois sabem que é perda de tempo tentar esquecer. Que sentir saudade não significa que melhoraram como pessoa, que agora magistralmente seus temperamentos são compatíveis e o correto seria viver aquilo tudo de novo, do êxtase à dor.

Trechos de O fim (do que não tinha fim) - Gabito Nunes

Não Me Compares



Agora que gemem mais pálidas nossas memórias,
Que há neve no televisor
Agora que chove nas sala e se apagam
As velas do barco que me iluminou
Agora que canta o tempo chorando seus versos
E o mundo enfim despertou
Agora perdido em um silêncio feroz, é que quer desatar esses nós
Agora enxergamos direito e podemos nos ver por de trás do rancor
Agora te digo de onde venho e dos caminhos que a paixão tomou
Agora o destino é ermo e nos encontramos neste furacão
Agora eu te digo de onde venho e do que é feito o meu coração


Vengo del aire
Que te secaba a ti la piel, mi amor
Yo soy la calle, donde te lo encontraste a él
No me compares, bajé a la tierra en un pincel por ti
Imperdonable, que yo no me parezco a él
Ni a él, ni a nadie
Ahora que saltan los gatos
Buscando las sobras, maúllas la triste canción
Ahora que tú te has quedao sin palabras
Comparas, comparas, con tanta pasión
Ahora podemos mirarnos
Sin miedo al reflejo en el retrovisor
Ahora te enseño de dónde vengo
Y las heridas que me dejó el amor
Ahora no quiero aspavientos
Tan sólo una charla tranquila entre nos
Si quieres te cuento por qué te quiero
Y si quieres cuento por qué no
Você não sabe por onde andei depois de tudo, amor!
Eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém
Não me compares
Não busque nela o olhar que dei a ti
Imperdoável que eu não seja igual a ela
Então não fale, que alguém te toca como eu toquei
Que se acabe e que tu partas sem saber
E para sempre, ninguém te toca como eu toquei
Que se acabe yo soy tu alma tu eres me aire!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

E ela parece perfeita




Uma história de: 



Ela é solteira. Não sozinha. Ela pinta as unhas de
vermelho quando quer. Mas, também, sabe 
deixar as unhas em cacos quando dá vontade. 
Esbanja esquisitices ao falar dos seriados prediletos. 
E se cala quando o assunto é sobre o porquê dela 
não ter namorado. 
Ela usa vestidos de tricô, daqueles clichês para 
tomar chá quando o tempo é frio. E bebe cervejas 
em canecas, como homens pré-históricos. Ela ri com as 
piadas de humor negro. Mas, também, se derrete mais 
do que picolé em frigideira quando recebe um SMS 
romântico de madrugada. Mas por que não namora? 
Ela acorda, toma chocolate quente, se arruma e vai trabalhar. 
Prefere usar preto. Mas desbanca qualquer havaiana 
bonita quando inova em alguma vestimenta cheia de 
flores coloridas. Ela é linda e desconversa. Fala do tempo, 
do futebol, da novela, da mãe, da crise do Paraguai e do 
Joseph Gordon-Levitt. Mas por que tu não namoras?



Quando o assunto é sexo, ela fala menos do que escuta. 

Escuta com os ouvidos, com os olhos, com a boca e 
com os pêlos da coxa. Transa menos do que deseja. 
E sabe esconder alguma aspirante a Sônia Braga dentro 
daquele decote comportado. Ela curte os Beatles, os 
Novos Baianos, Caetano e o Cícero. E fala que eu tenho 
péssimo tom de voz. Lê Caio, Keroauc, Fante e Gabito. 
Mas diz que, também, gosta das minhas histórias.


É estranha, também. Assumo. Corta o cabelo de acordo 

com as fases da lua e gosta de comer macarrão com 
feijão. Gosta de umas bandas que ninguém conhece e 
chora com as histórias do Nicholas Sparks. Liga o ar 
condicionado porque gosta de dormir sentindo frio e 
acaba repousando feito uma esquimó com meias e 
edredom. Uma linda esquimó, por sinal. Não sabe usar o 
celular. Costuma atender as ligações somente após a quarta 
tentativa de chamada. Não, ela não ignora. Ela perde tempo 
é procurando o celular na bolsa, debaixo da cama ou na pia 
do banheiro. Mas, vez em quando, ela sabe ignorar 
também. Não sabe dançar. Recusa os convites, 
mas adora ser convidada. Odeia batom e gosta de 
brincos de pena.


Mas por que ninguém conseguiu ultrapassar 
esse muro de  Berlim que você ergueu no teu peito? 
Ela desconversa. 
Ri de canto de boca e me pergunta se eu fumo tentando 
desviar o assunto pra longe. Eu insisto. Falo coisas demodês 
e jogo no ar o fato de que eu a acho perfeita. Ela empina
o nariz  o fino, me lança seus olhos verdes escuro e
ajeita-se sobre a mesa. 
Muda o tom e me fala: “Porque eu não quero”. E eu rio sem 
graça da minha maldita ideia de achar que todo mundo 
quer ter alguém para dividir os brownies. 




terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Tenho até vergonha!

Aí você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. E eu nem te amo mesmo. Não é você. E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer. Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. Preciso me aliviar. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto. E no meio da noite, quando eu decido que estou ótimo afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar.

Tati Bernardi



Aí, você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. E eu nem te amo mesmo. Não é você (o amor da minha vida). 
E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. 
E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. 
E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer. 
Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. 
E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. 
Preciso me aliviar. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto. 
E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima, afinal de contas, tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor 
e não se parece em nada com algo prestes a acabar.

Tati Bernardi



sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sempre lindo!




De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
Vinicius de Moraes

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Enquanto isso, na cozinha...




















Depois do almoço me deu um sono





aí eu dei um perdido e fui pra cama,
tirar uma soneca



aí sentiram saudade do barulho que eu faço, 
das risadas que eu dou e do sarro que eu tiro 


e aí foram me acordar




já na despedida...